Fundação de Saúde Pública de São Sebastião FSPSS.
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Conexidades Mulher debate saúde e direitos da mulher negra, dos idosos e pessoas com deficiência
O Conexidades Mulher iniciou a roda de conversa da manhã desta sexta-feira (7), com uma homenagem à servidora pública de São Sebastião, Eulalia Xavier Machado, chefe de Divisão de Eventos da Prefeitura de São Sebastião.
A servidora foi homenageada pela CEO do Conexidades, Silvia Melo, que destacou todo cuidado e dedicação de ‘Lala’ – como é conhecida – na decoração que destacava a temática da mulher negra em seus diversos papeis na sociedade.
A primeira roda de conversa contou com a participação da fisioterapeuta dermatofuncional, Aline Yamamoto; da coordenadora de Câmara de Projetos Estratégicos, Kelly Chimicatti e da psicóloga, conselheira da União Afro Brasil e coordenadora do Núcleo de Gênero e Etinia da Virada Feminina, Cidinha Raiz dentro da temática ‘Desigualdades – o perfil da saúde da mulher negra no Brasil e a importância da abordagem no sistema integral | Perspectivas jurídicas’.
As participantes falaram sobre a importância da mulher negra ser respeitada em todos os âmbitos sociais, em especial, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
Cida Raiz destacou a árdua luta das mulheres negras por seus direitos. “Não queremos igualdade, mas o respeito ao diferente. O Brasil foi constituído por mãos negras e só queremos o direito de termos nosso lugar respeitado na sociedade”, destacou.
Dados expostos durante o debate mostraram índices que refletem esta desigualdade, quando registram que 71% da população extremamente pobre são negras e apenas 29% brancas.
O debate também destacou a importância da denúncia contra o racismo ser efetivada em órgãos públicos.
A diretora de Políticas Públicas da Secretaria de Saúde de São Sebastião, Carla Brasil, informa que denúncias de racismo vivenciadas nas unidades do SUS do município podem ser feitas pelo telefone 162.
O Conexidades Mulher também contou com a roda de conversa ‘Minha vida, Minhas escolhas | A história de uma empreendedora social frente ao instituto Velho Amigo’, que teve a participação da fundadora e presidente do instituto, Regina Moraes, e da fundadora do Movimento Mulheres Municipalistas, Dalva Christofolettti.
As palestrantes falaram o direito do idoso a também ser respeitado em seu papel social.
Regina Moraes, que fundou o Instituto Velho Amiga há 25 anos, avalia que o Brasil vem avançando neste sentido nos últimos anos.
“Consciência, esperança e acreditar que temos um Brasil melhor e que tem aprendido a respeitar mais a pessoa idosa. Esta é a certeza que temos que ter mediante este avanço e seguir com a nossa luta, pois um dia todos seremos idosos”, afirmou.
A manhã foi finalizada com a roda de conversa ‘Articulação, interação e criatividade nas políticas sociais’, que contou com a colaboração e presença de Ilka Fleury, membro do Conselho Curador da Fundação Dorina Nowill para cegos; da primeira-dama de Igarapava, Mônica Mattar e da primeira-dama do município de Monte Azul Paulista, Patrícia Zeitom.
Esta última roda de conversa foi uma exposição dos diversos trabalhos destes municípios voltados à inclusão social de idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Fonte: Talita Fernanda